Em 1956, nasci no Ferro – uma aldeia (hoje Vila) do concelho
e a poucos quilómetros da Covilhã – e devo referir que a minha terra está à
espera que eu fique famoso para que o fique também. Com 2 anos de idade, os
meus pais trouxeram-me aos solavancos para Lisboa. Devo ter batido com a cabeça
e desatei a falar sem parar. As pessoas, impacientes quando viam que não me
calava, diziam-me “Ó menino, escreva!”. E pronto! Como por vezes também sou
obediente (sou Escorpião de signo) acatei a ordem que, por sinal, me dá enorme
prazer.
Tive 3 fases de escrita. Aquela em que ia tudo para o lixo,
a outra em que guardava tudo numa gaveta e esta em que, já não tendo gaveta
porque vendi o móvel, se me meteu na cabeça que algum legado deixaria aos meus
herdeiros que, provavelmente, esperariam coisa melhor. Assim escrevi “Num
Qualquer Ponto Desta Cidade”; “Os Sapatos Novos do Morto”; “O Jardim da Dona
Gertrudes” (editado); “Inter Lapidem” (editado); “O Rio Que Corre na Calçada”
(editado); “A Lenda Desconhecida de Francisco Caga-Tacos” (editado) e
participei na primeira colectânea de contos Acrescenta um Ponto ao Conto
(editado). Para além de alguns romances ainda por publicar, andam, algures por
aí, textos avulsos aos quais, a alguns deles, nem a assinatura lhes dediquei.
E, convictamente, afirmo: quero continuar a escrever. Se não for para sempre,
pelo menos já a seguir.
Co-administrador de Acrescenta Um Ponto Ao Conto
Co-autor em
Acrescenta Um Ponto Ao Conto - Vol. I |
Obras Publicadas
O Rio que corre na Calçada |
Jardim da Dona Gertrudes |
A Lenda de Francisco Caga-Tacos |
Inter Lapidem Co-autor... |
Contos do Portugal Profundo e uma História Brasileira |
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Pode chamar os policiais, como
ResponderEliminardisse que faria. Nada deterá
o caçador se a temporada está
aberta ao fato.
Beijos.
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