04/08/18

Janelas de Tempo - Capítulo 4

Fotografia de Yann Caradec

Com o coração quase a explodir dentro do peito, Júlio ajeitou-se no exíguo espaço da máquina e respirou fundo para se acalmar. Daquela já se safara! Por pensar nisso: será que em situações como aquela, em que fora feito prisioneiro, o micro GPS funcionaria à mesma? Será que a desintegração da matéria – da sua matéria – dar-se-ia de igual modo ao que acontecia quando entrava e saia da máquina, de maneira a ultrapassar as barreiras que o prendessem? Tanto quanto se lembrava, Luís não tinha dito nada sobre isso. O melhor mesmo era não arriscar. E o silvo que indicava a busca por um novo destino, já lhe vibrava nos ouvidos. Desta vez, não tivera vontade de mudar a história, como tivera nas paragens anteriores. Tivera sim, vontade de ficar mais tempo, de vivenciar certos pormenores que os livros da sua época relatavam até à exaustão.  
Num silêncio total, sentiu que a busca tinha parado. E as suas divagações também. Estava num outro lugar e num outro tempo. A porta aberta impeliu-o para as entranhas de uma noite fria. A luz natural permitia a visibilidade da lua na sua fase cheia, mas ele, citadino por dentro e por fora, não via um palmo à frente do nariz. Fechou os olhos por algum tempo e quando os abriu já via muito melhor. Ainda assim, o sítio onde estava era uma total incógnita. À sua volta, havia mato e uma espécie de vegetação daquela com que se alimentam os animais de pastoreio. Alargando mais o olhar, percebeu que estava no cimo de um monte. Lá em baixo, no que devia ser o fundo do vale, corria um ribeiro, que se ouvia nitidamente. Do lado de lá, havia casas. Uma, duas, três… todas dispersas. E à medida que apurava o olhar, elas iam surgindo.
Ir para lá pareceu-lhe a única hipótese. Começou a caminhar por uma vereda que descia a serra. Ainda bem que a máquina, por acaso, o tinha deixado junto à vereda. Ou será que não, que nada daquilo era por acaso?
O passo ligeiro depressa o pôs lá em baixo, junto ao riacho. Atravessá-lo também não foi difícil. Foi meter os pés na água e avançar assim mesmo: a direito, cortando a frieza da corrente.
Ao dar o último passo, ouviu um gemido que não distinguiu se vinha de algum lugar ou de dentro de si mesmo, pela gelidez da água que se lhe entranhara até à alma. Quedou-se por segundos e novamente aquele apelo aflitivo se fez ouvir. Não teve dúvidas, era uma voz humana. Podia não conhecer bem os animais, mas conhecia os homens. Ou achava que conhecia, àquela altura dos acontecimentos já não tinha certeza de nada. O que não entendia era o porquê de alguém estar em padecimento, ali no meio do mato. A casa mais próxima ficava a uma boa distância.
 Apurando todos os sentidos, iniciou a busca minuciosa na direcção do queixume, que de vez em quando parava, como que para ganhar folgo. Andou por entre matos e pedras, até que, encostado a um tufo de giestas, vislumbrou um vulto que se agitava. O que quer que fosse, pessoa ou animal, não estava com certeza em bom estado. Pela maneira como gemia… embora estivesse quase certo que era humano, aproximou-se devagar. Os animais feridos podem ser perigosos. E as pessoas ainda mais.
A alguma distância, viu um homem caído no chão. Encoberto pelas sombras, não dava para lhe decifrar as feições, mas era evidente que precisava de ajuda. Júlio aproximou-se mais e tentando complementar a visão com o tacto, tocou sem querer numa perna do indigente, que não parava de se queixar. O homem soltou um grito de dor.
- Desculpe, amigo. Desculpe! – Apressou-se a dizer.
Ao mesmo tempo que pedia desculpa, sentiu algo viscoso por entre os dedos. Chegou então bem perto. O odor a sangue invadiu-lhe as narinas e a visão mais adaptada ao escuro mostrou-lhe os ossos daquela perna partidos e expostos.
- O que lh’aconteceu, homem? Porque está aqui nesse estado?
O homem apenas o observou, com expressão de espanto. E Júlio continuou:
- Tenho que o levar para algum lado, você precisa de ser tratado antes que morra aqui.
Fez um movimento para o levantar, mas algo o impediu. Tentou de novo e também não conseguiu. À terceira, ficou deveras incomodado: porque é que não estava a ser capaz de socorrer aquele pobre coitado? Parecia que uma força oculta o travava. A história! Era isso: não podia mudar a história, ainda que fosse num pormenor tão simples como aquele.
Isso queria dizer que se encontrava numa data passada. Só tinha uma maneira de descobrir:
- Ouça lá, você sabe onde está? – Perguntou ao infeliz, caído à sua frente.
O homem, que entretanto já dera para ver ser um jovem, tornou a olhá-lo, espantado.
- Devemos estar perto da raia – respondeu, como que a medo. – Ele vinha só a dizer que estávamos quase a passar.
- Ele, quem? Passar para onde?
- Passar para o outro lado… - começou a falar, mas calou-se de forma brusca. – Espere lá… o senhor não é informante da PIDE, pois não? Se é, aviso-o já que não me meto em políticas. A única coisa que quero é dar de comer aos meus filhos.
Vendo a desconfiança do rapaz, Júlio acalmou-o sem demora.
- Não sou informante de nada, acalma-te.
Aquela revelação deu-lhe uma ideia da época em que poderia estar. E não era muito distante dos dias em que vivia. Num instante, passaram-lhe pela cabeça os livros e os filmes que retratavam a cruel realidade dos homens que passavam a fronteira de Espanha a salto, com o intento de chegar a outros países europeus.
- Se estavam quase a passar, isso quer dizer que estamos perto de Espanha… - Júlio pensou alto, tentando situar-se no espaço.
- Se aquele filho do diabo não me tivesse deixado aqui, a esta hora já podia estar na Codosera. – O rapaz, cuja juventude era cada vez mais evidente, continuava a falar com a energia que lhe vinha da idade. E Júlio, sem saber o que lhe dizer, observava-o.
- Mas ainda me vai devolver os dez contos que lhe passei prás mãos, ai pois vai. E com juros!
- Ó homem acalma-te lá e explica-me que história é essa dos dez contos.
- Então, dez contos é o que o gajo que nos ia levar a passar a fronteira nos cobrou.
- E pagaste-lhe adiantado?
- Eu e os outros… assim era mais barato.
- Ah, iam mais?
- Pois claro que iam, o gajo passa logo cinco ou seis de cada vez… para lucrar mais, entende?
- Entendo, entendo… mas e depois, o que é que aconteceu?
- Depois, tive este azar. Os dois dias e duas noites que já levávamos de andamento, quase sem comer, fizeram o corpo ressentir-se e olha… a saltar uma parede pus o pé em cima duma pedra em vão…
-… e caíste.
- Pois. E o resto já adivinha, claro.
- Adivinho?
- Então, pois… já não deve ser a primeira vez que acode um desgraçado como eu. Está aqui a mando do Carrascão, não é verdade?
- Não sei do que falas, rapaz. Não conheço ninguém com esse nome.
- Mas ele disse que me ia trazer para onde alguém m’acudiria.
Júlio, cada vez mais confuso, resolveu dizer como tinha ido ali parar. Mas no momento em que abriu a boca, lembrou-se que a história dele era ainda mais inacreditável que a do outro. Calou-se.
Os dois ficaram em silêncio. Cada um a pensar no que estava a acontecer ali, parecia que só agora assimilavam a realidade. Cada um a sua.
Quando ao fim de algum tempo, Júlio ia falar qualquer coisa, foi o rapaz que falou primeiro:
- Aquele filho da puta enganou-me! – Proferiu um berro raivoso.
Júlio sentindo-se impotente, quis oferecer-lhe alento. Pensando os dois, talvez arranjassem uma solução. Olhou-o nos olhos e viu o seu rosto lívido de raiva, mas não foi isso que lhe fez crescer a ansiedade. Foi a palidez que lhe detectou na face. Agora que já se adaptara à iluminação que tinha, conseguia vê-lo completamente branco. E a respiração também estava acelerada.
-… deixou-me aqui para morrer, não vê? – Apesar do esforço, continuava a gritar a raiva que crescia dentro de si.
Júlio, percebendo que o rapaz se esgotava, tentou mantê-lo imóvel, mas foi inútil.
- Mas não vou morrer, não vou não. Vou resistir e um dia vamos acertar contas.
Os olhos vítreos denunciavam o seu total descontrolo, e Júlio percebeu que tinha de fazer alguma coisa se não o queria ver morrer ali. Aquele corpo estava a acabar-se e a mente completamente enlouquecida consumia-lhe os últimos recursos.
Pensa, Júlio… pensa! Tens de o acalmar.
Tentou outra abordagem…
- Então de onde é que és? De onde vens?
- Da Salavessa.
- Ah, Salavessa…
- Pois, ali mesmo à saída para Nisa.
Júlio respirou fundo, parecia estar a conseguir desviar-lhe o foco.
- Somos todos de lá.
- A tua família?
- Eu e os outros que aquele cabrão enganou… que deixou a dormir aí para o caminho, para não saberem disto.
Afinal, não. Não lhe tinha desviado o foco e um novo acesso de raiva prostrou-o de vez. Caiu inerte para o lado, com os olhos excessivamente abertos e o ritmo respiratório descontrolado. Porém, passados poucos segundos, as palavras voltaram a soltar-se-lhe da boca. E da mente. Mais lentas e mais intervaladas, todavia em total coerência com o que tinha dito até então.   
- Ficarem a dormir num palheiro…
A repugnância por aquela situação invadia o discernimento de Júlio, pensamentos de extrema violência preenchiam-lhe a mente e esquecia-se que estava fora da sua época. Só a lengalenga exaustiva daquele que tinha à sua frente o relembrava que aquilo era a história do seu país, mas que o seu tempo era outro e as coisas tinham mudado.
Enquanto o rapaz continuava a titubear palavras sofridas pouco audíveis, Júlio resolveu perguntar só mais uma coisa, pois dava para perceber que embora estivesse a perder a vida, não perdia a lucidez.  
- Sabes em que data estamos?
Perguntou e aproximou o seu ouvido da boca do inquirido, que depois de uma pausa para ganhar balanço, respondeu:
- Como não havia de saber… 30 de Março de 1963. Hoje a minha menina faz 1 ano – Júlio olhou-o admirado, mas como não disse nada, ele continuou. – É a luz dos meus olhos… é por ela que estou nesta aventura. Por ela e pelos irmãos… um com 3 e outro com 4.
Três filhos? Júlio levantou a cabeça, com um solavanco. Como é que aquele rapaz, que não devia ter muito mais de vinte anos, tinha três filhos? Mas antes que dissesse o que quer que fosse, viu fios brilhantes que lhe escorriam pelo rosto. Eram lágrimas que brilhavam perante os raios de luar.
Apeteceu-lhe chorar também. Mas, por algum motivo que não soube explicar, não chorou. Ficou só a olhar. O rapaz parecia mais quieto, porém as lágrimas não cessavam e Júlio sentiu-se um egoísta. Jamais devia ter feito aquela pergunta. Não era uma pergunta necessária, só a fizera para satisfazer a sua curiosidade.  
Passou um tempo indeterminável sem que se atrevesse a fazer um movimento ou a emitir um som. Até que ouviu o que lhe pareceu ser uma inspiração mais profunda. Instintivamente, mexeu-se para mais perto, bem perto, e sem sequer pestanejar, viu o que lhe pareceu ser o sucumbir ao sofrimento. Desesperou num segundo, mas logo começou a apalpá-lo, a sentir-lhe a pulsação e o ténue arquear do tórax.
- Estás vivo, rapaz… estás vivo! – Gritou com euforia. – Vá, aguenta-te lá! Ainda tens de ajustar contas com aquele filho da puta que te tramou, lembras-te?
Utilizou todos os argumentos válidos e não válidos para não deixar que acontecesse o que era quase certo que aconteceria. Num dos instantes de acalmia, que se intercalavam com os de euforia, agarrou a mão do quase morto e sentiu-a gelada. Percebeu que tinha de o aquecer. Ah, como desejou ainda estar com o capote de palha que tinha apanhado lá em 1755. Mas as vestes que trazia resumiam-se à túnica e pouco mais que D. Teresa lhe oferecera.
Só havia uma coisa que podia fazer: aquece-lo com o próprio corpo.
Com cuidado para não magoar ainda mais a perna que estava partida, abraçou o corpo moribundo. Ouviu um protesto mórbido e alegrou-se. Pelo menos estava vivo.
O resto da madrugada passou rápido, Júlio sentiu em silêncio a quase imperceptível respiração da vida que ao seu lado se prendia por um fio.
Como é que era possível aquilo alguma vez ter acontecido? Aquele rapaz podia ser seu filho. Tivesse sido agraciado com a bênção da paternidade e os seus filhos teriam mais ou menos aquela idade. Tentava não se atormentar, mas todas as palavras do desafortunado rapaz passavam repetidamente pela sua cabeça. Até que uma lhe martelou mais intensamente o pensamento: Codosera.
O rapaz dissera que estavam próximo de La Codosera… e La Codosera era uma aldeia da Estremadura, província espanhola que fazia fronteira com o Alto Alentejo. Se os seus conhecimentos geográficos não o enganavam, eram duas freguesias do concelho de Portalegre que lindavam com La Codosera: Alegrete e S. Julião. Por fim, descobria onde estava, conseguia situar-se no espaço. Agora que isso lhe interessava pouco ou nada.
A primeira luz do amanhecer começava a despontar no horizonte e ele continuava com o quase morto nos braços. Os barulhos que acordavam o dia iam surgindo em crescente, e entre eles, um que lhe soou destoante. Pôs-se à escuta. Ouviu outra vez um limpar de garganta, expelindo o catarro da manhã. Levantou-se e desta vez não teve dificuldade em localizar a origem do som. Na margem da ribeira, um velho homem alcançava braçadas de água que esfregava no rosto. Seria aquele o tal contacto do passador? O tal que Carrascão dissera que acudiria ao rapaz? Não, não podia ser. Se fosse tinha aparecido durante a noite, não à luz do dia, quando era maior a probabilidade de ser visto.
Ainda assim, teve uma ideia. Abanou com força o companheiro da noite. Deu-lhe estalos, foi até um pouco agressivo.
- Vá lá, rapaz: geme, geme alto agora!
Com muita insistência lá conseguiu que gritasse e o velho homem, ouvindo-o, caminhou na sua direcção.
Então, Júlio gatinhou para se esconder atrás de uma rocha, que já tinha visto ali perto, e ficou a espreitar o velho carregar o moribundo às costas com grande esforço. E depois seguir para a casa, que lhe parecia ser a mais próxima.
Fechou os olhos e invocou o micro GPS…


                                                                                                    Luísa Vaz Tavares

12 comentários:

  1. Excelente. Adorei esta forma de abordar o problema da emigração dos anos 60. Uma grande marca da nossa história. Parabéns

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  2. Caros Amigos

    Ainda bem que visitaram A Nossa Travessa pois deram-me a oportunidade de vir conhecer um projecto EXTRAORDINÁRIO que no meu modesto entender de homem da escrita vem enriquecendo esta blogosfera.

    Se assim não acontecera o Acrescenta um Ponto ao Conto passar-me-ia ao lado o que teria sido uma pena mesmo um pecado para mim do qual, embora involuntário, por maior que fosse a penitência nunca me redimiria...

    Estou entusiasmado. Um projecto que meta autores entre os quais conheço da blogosfera a Cristina Torrão com os seus escritos medievais tem forçosamente o meu apoio e por isso peço-vos - tão respeitosamente quanto me seja possível, mas sem baraço ao pescoço, não me chamo Egas :-) - que me autorizem a fazer parte da equipa.

    isso para mim seria um prazer mas também uma honra, desde que não viesse deturpar a ideia que, repito acho, deslumbrante. No entanto, se a resposta for um não nada vai mudar: continuarei a vir aqui sempre que me for possível e se assim acontecer deixarei comentário.

    Gosto de pensar que a esperança é... a esperança e é (e aqui vai a frase calina) a última a morrer, oxalá a resposta seja afirmativa. E num país onde impera a corrupção fica apenas uma promessa: meio peru vivo no Natal...

    Um abração deste novo amigo e admirador
    Henrique, o Leãozão

    O meu imeile ("preciosa" criação cá do "ancião" a caminho dos 77) é ferreira20091941@gmail.com para onde me podem responder sff. Obrigado.

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  3. ADENDA

    O "Acrescenta um Ponto ao Conto" já consta da minha LISTA DE BLOGUES QUE SIGO

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    1. Caro Ferreira. Mas alguém resiste a essa fantástica oferta de meio peru vivo? Impossível :) Assim sendo, a nossa amiga Luisa Vaz Tavares irá contactá-lo por email. Grande Abraço

      João J. A. Madeira

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  4. Bom dia, Luísa!

    Não venho inventar nada, mas, apenas, fazer um reparo.
    Vi em alguns blogues, o convite, diplomaticamente escrito, para que viessem ler e, naturalmente, comentar o seu texto. Então, e o comentário para os blogues visitados? Chegou a pensar nisso? Não falo do meu, que não visitou, e que já tem muitos comentários, mas ao qual, suponho, teceria considerações sucintas e talvez agradáveis, mas falo dos outros, que visitou.

    Um excelente e abrangente domingo.

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    1. Cara Céu,

      este é um projecto colectivo e como tal não faria sentido tecer comentários personalizados em nome de Acrescenta Um Ponto Ao Conto. Cada um de nós é uno e com certeza, as nossas opiniões são divergentes. Seja sobre que assunto for. Por outro lado, muitos de nós temos blogues pessoais e se assim o entendermos podemos fazer comentários nesse âmbito. Aí sim, verifiquei que estou em falta consigo e por isso: peço desculpa! O meu blogue pessoal está "em banho maria".

      Um excelente resto de domingo para si!

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  5. Bela viagem!
    Não querendo "ofender ninguém"
    e depois de ler o comentário anterior ao meu
    lembrei-me de uma conversa que tive com outro blogger
    que anda quase há tantos anos como eu na Blogosfera
    eu ando desde 2005 e nunca parei, por isso há 13 anos
    e, disse-lhe há 2 dias que ando triste e o porquê!

    Já agora peço desculpa pelo desabafo, mas....isto está aqui atravessado
    (não é nada convosco)
    Mas, há blogues e blogues
    há pessoas que pouco fazem, colocam 10 fotos ou apenas 1 foto e deixam um "Pensamento" copiado do Google
    e, no entanto têm 20, 30 ou mais comentários.

    No meu blogue aparece meia dúzia às vezes 8
    e, a maioria deixa algo como um telegrama à antiga
    (sim, que agora já não há telegramas)
    em que se dizia:
    Pai morreu
    ou Chego amanhã

    EU disse a esse meu amigo que um dia destes chamaria a atenção para isso!
    O VOSSO "Bela viagem" fêz-me lembrar o tal telegrama!

    Os meus posts dão imenso trabalho, colocar as fotos com sequência
    escrever textos adequados às fotos e depois de 1h ou mais de pesquisa
    e, não tenho nem 20 nem 30 comentários
    como os tais a que me referi, em blogues que não têm quase nenhum trabalho

    Enfim....
    está o desabafo feito.
    Espero que não levem a mal

    Sobre o que deixaram no meu blogue
    Convidamos-vos a ler o capítulo 4 do nosso conto escrito a várias mãos
    "Janelas de Tempo"
    pois se é a várias mãos posso perguntar
    Porque depois apenas é referido 1 nome, neste caso
    Luísa Vaz Tavares?

    Obrigado pelo convite.
    Excelente domingo

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  6. Empolgante momento de um drama conhecido. “O Salto”.
    Quantos dos nossos saíram a pé. Para trabalhar!
    Gente extraordinária, numa época de excepção.
    Parabéns, Luísa Vaz Tavares. Vivi o momento com emoção.

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  7. Mais um capítulo muito interessante e muito intenso.
    Boa semana

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  8. A nossa História em tempos muito difíceis. Gostei muito da narrativa tão viva na minha memória…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  9. Muito boa esta abordagem de um modo de vida que, a muitos de nós, é totalmente estranha. Ou que jazia, pelo menos, no esquecimento das memórias que no entanto nos construíram enquanto portugueses. Parabéns, Luisa.

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Esperamos que tenha apreciado a nossa escrita e que volte a visitar-nos. Deixe-nos a sua opinião. Obrigado!