Fotografia de Yann Caradec |
Com o coração quase a explodir dentro do
peito, Júlio ajeitou-se no exíguo espaço da máquina e respirou fundo para se
acalmar. Daquela já se safara! Por pensar nisso: será que em situações como
aquela, em que fora feito prisioneiro, o micro GPS funcionaria à mesma? Será
que a desintegração da matéria – da sua matéria – dar-se-ia de igual modo ao
que acontecia quando entrava e saia da máquina, de maneira a ultrapassar as
barreiras que o prendessem? Tanto quanto se lembrava, Luís não tinha dito nada
sobre isso. O melhor mesmo era não arriscar. E o silvo que indicava a busca por
um novo destino, já lhe vibrava nos ouvidos. Desta vez, não tivera vontade de
mudar a história, como tivera nas paragens anteriores. Tivera sim, vontade de
ficar mais tempo, de vivenciar certos pormenores que os livros da sua época relatavam
até à exaustão.
Num silêncio total, sentiu que a busca
tinha parado. E as suas divagações também. Estava num outro lugar e num outro
tempo. A porta aberta impeliu-o para as entranhas de uma noite fria. A luz natural
permitia a visibilidade da lua na sua fase cheia, mas ele, citadino por dentro
e por fora, não via um palmo à frente do nariz. Fechou os olhos por algum tempo
e quando os abriu já via muito melhor. Ainda assim, o sítio onde estava era uma
total incógnita. À sua volta, havia mato e uma espécie de vegetação daquela com
que se alimentam os animais de pastoreio. Alargando mais o olhar, percebeu que
estava no cimo de um monte. Lá em baixo, no que devia ser o fundo do vale,
corria um ribeiro, que se ouvia nitidamente. Do lado de lá, havia casas. Uma, duas,
três… todas dispersas. E à medida que apurava o olhar, elas iam surgindo.
Ir para lá pareceu-lhe a única hipótese.
Começou a caminhar por uma vereda que descia a serra. Ainda bem que a máquina,
por acaso, o tinha deixado junto à vereda. Ou será que não, que nada daquilo
era por acaso?
O passo ligeiro depressa o pôs lá em
baixo, junto ao riacho. Atravessá-lo também não foi difícil. Foi meter os pés
na água e avançar assim mesmo: a direito, cortando a frieza da corrente.
Ao dar o último passo, ouviu um gemido
que não distinguiu se vinha de algum lugar ou de dentro de si mesmo, pela
gelidez da água que se lhe entranhara até à alma. Quedou-se por segundos e novamente
aquele apelo aflitivo se fez ouvir. Não teve dúvidas, era uma voz humana. Podia
não conhecer bem os animais, mas conhecia os homens. Ou achava que conhecia, àquela
altura dos acontecimentos já não tinha certeza de nada. O que não entendia era
o porquê de alguém estar em padecimento, ali no meio do mato. A casa mais
próxima ficava a uma boa distância.
Apurando
todos os sentidos, iniciou a busca minuciosa na direcção do queixume, que de
vez em quando parava, como que para ganhar folgo. Andou por entre matos e
pedras, até que, encostado a um tufo de giestas, vislumbrou um vulto que se
agitava. O que quer que fosse, pessoa ou animal, não estava com certeza em bom
estado. Pela maneira como gemia… embora estivesse quase certo que era humano, aproximou-se
devagar. Os animais feridos podem ser perigosos. E as pessoas ainda mais.
A alguma distância, viu um homem caído no
chão. Encoberto pelas sombras, não dava para lhe decifrar as feições, mas era
evidente que precisava de ajuda. Júlio aproximou-se mais e tentando
complementar a visão com o tacto, tocou sem querer numa perna do indigente, que
não parava de se queixar. O homem soltou um grito de dor.
- Desculpe, amigo. Desculpe! –
Apressou-se a dizer.
Ao mesmo tempo que pedia desculpa, sentiu
algo viscoso por entre os dedos. Chegou então bem perto. O odor a sangue
invadiu-lhe as narinas e a visão mais adaptada ao escuro mostrou-lhe os ossos
daquela perna partidos e expostos.
- O que lh’aconteceu, homem? Porque está
aqui nesse estado?
O homem apenas o observou, com expressão
de espanto. E Júlio continuou:
- Tenho que o levar para algum lado,
você precisa de ser tratado antes que morra aqui.
Fez um movimento para o levantar, mas algo
o impediu. Tentou de novo e também não conseguiu. À terceira, ficou deveras
incomodado: porque é que não estava a ser capaz de socorrer aquele pobre
coitado? Parecia que uma força oculta o travava. A história! Era isso: não
podia mudar a história, ainda que fosse num pormenor tão simples como aquele.
Isso queria dizer que se encontrava numa
data passada. Só tinha uma maneira de descobrir:
- Ouça lá, você sabe onde está? –
Perguntou ao infeliz, caído à sua frente.
O homem, que entretanto já dera para ver
ser um jovem, tornou a olhá-lo, espantado.
- Devemos estar perto da raia –
respondeu, como que a medo. – Ele vinha só a dizer que estávamos quase a
passar.
- Ele, quem? Passar para onde?
- Passar para o outro lado… - começou a
falar, mas calou-se de forma brusca. – Espere lá… o senhor não é informante da
PIDE, pois não? Se é, aviso-o já que não me meto em políticas. A única coisa
que quero é dar de comer aos meus filhos.
Vendo a desconfiança do rapaz, Júlio
acalmou-o sem demora.
- Não sou informante de nada, acalma-te.
Aquela revelação deu-lhe uma ideia da
época em que poderia estar. E não era muito distante dos dias em que vivia. Num
instante, passaram-lhe pela cabeça os livros e os filmes que retratavam a cruel
realidade dos homens que passavam a fronteira de Espanha a salto, com o intento
de chegar a outros países europeus.
- Se estavam quase a passar, isso quer
dizer que estamos perto de Espanha… - Júlio pensou alto, tentando situar-se no
espaço.
- Se aquele filho do diabo não me
tivesse deixado aqui, a esta hora já podia estar na Codosera. – O rapaz, cuja
juventude era cada vez mais evidente, continuava a falar com a energia que lhe
vinha da idade. E Júlio, sem saber o que lhe dizer, observava-o.
- Mas ainda me vai devolver os dez
contos que lhe passei prás mãos, ai pois vai. E com juros!
- Ó homem acalma-te lá e explica-me que
história é essa dos dez contos.
- Então, dez contos é o que o gajo que
nos ia levar a passar a fronteira nos cobrou.
- E pagaste-lhe adiantado?
- Eu e os outros… assim era mais barato.
- Ah, iam mais?
- Pois claro que iam, o gajo passa logo
cinco ou seis de cada vez… para lucrar mais, entende?
- Entendo, entendo… mas e depois, o que
é que aconteceu?
- Depois, tive este azar. Os dois dias e
duas noites que já levávamos de andamento, quase sem comer, fizeram o corpo
ressentir-se e olha… a saltar uma parede pus o pé em cima duma pedra em vão…
-… e caíste.
- Pois. E o resto já adivinha, claro.
- Adivinho?
- Então, pois… já não deve ser a
primeira vez que acode um desgraçado como eu. Está aqui a mando do Carrascão,
não é verdade?
- Não sei do que falas, rapaz. Não
conheço ninguém com esse nome.
- Mas ele disse que me ia trazer para
onde alguém m’acudiria.
Júlio, cada vez mais confuso, resolveu
dizer como tinha ido ali parar. Mas no momento em que abriu a boca, lembrou-se
que a história dele era ainda mais inacreditável que a do outro. Calou-se.
Os dois ficaram em silêncio. Cada um a
pensar no que estava a acontecer ali, parecia que só agora assimilavam a
realidade. Cada um a sua.
Quando ao fim de algum tempo, Júlio ia falar
qualquer coisa, foi o rapaz que falou primeiro:
- Aquele filho da puta enganou-me! –
Proferiu um berro raivoso.
Júlio sentindo-se impotente, quis
oferecer-lhe alento. Pensando os dois, talvez arranjassem uma solução. Olhou-o
nos olhos e viu o seu rosto lívido de raiva, mas não foi isso que lhe fez
crescer a ansiedade. Foi a palidez que lhe detectou na face. Agora que já se
adaptara à iluminação que tinha, conseguia vê-lo completamente branco. E a
respiração também estava acelerada.
-… deixou-me aqui para morrer, não vê? –
Apesar do esforço, continuava a gritar a raiva que crescia dentro de si.
Júlio, percebendo que o rapaz se
esgotava, tentou mantê-lo imóvel, mas foi inútil.
- Mas não vou morrer, não vou não. Vou
resistir e um dia vamos acertar contas.
Os olhos vítreos denunciavam o seu total
descontrolo, e Júlio percebeu que tinha de fazer alguma coisa se não o queria
ver morrer ali. Aquele corpo estava a acabar-se e a mente completamente
enlouquecida consumia-lhe os últimos recursos.
Pensa, Júlio… pensa! Tens de o acalmar.
Tentou outra abordagem…
- Então de onde é que és? De onde vens?
- Da Salavessa.
- Ah, Salavessa…
- Pois, ali mesmo à saída para Nisa.
Júlio respirou fundo, parecia estar a
conseguir desviar-lhe o foco.
- Somos todos de lá.
- A tua família?
- Eu e os outros que aquele cabrão
enganou… que deixou a dormir aí para o caminho, para não saberem disto.
Afinal, não. Não lhe tinha desviado o
foco e um novo acesso de raiva prostrou-o de vez. Caiu inerte para o lado, com
os olhos excessivamente abertos e o ritmo respiratório descontrolado. Porém,
passados poucos segundos, as palavras voltaram a soltar-se-lhe da boca. E da
mente. Mais lentas e mais intervaladas, todavia em total coerência com o que
tinha dito até então.
- Ficarem a dormir num palheiro…
A repugnância por aquela situação
invadia o discernimento de Júlio, pensamentos de extrema violência
preenchiam-lhe a mente e esquecia-se que estava fora da sua época. Só a
lengalenga exaustiva daquele que tinha à sua frente o relembrava que aquilo era
a história do seu país, mas que o seu tempo era outro e as coisas tinham mudado.
Enquanto o rapaz continuava a titubear
palavras sofridas pouco audíveis, Júlio resolveu perguntar só mais uma coisa,
pois dava para perceber que embora estivesse a perder a vida, não perdia a
lucidez.
- Sabes em que data estamos?
Perguntou e aproximou o seu ouvido da
boca do inquirido, que depois de uma pausa para ganhar balanço, respondeu:
- Como não havia de saber… 30 de Março
de 1963. Hoje a minha menina faz 1 ano – Júlio olhou-o admirado, mas como não
disse nada, ele continuou. – É a luz dos meus olhos… é por ela que estou nesta
aventura. Por ela e pelos irmãos… um com 3 e outro com 4.
Três filhos? Júlio levantou a cabeça,
com um solavanco. Como é que aquele rapaz, que não devia ter muito mais de
vinte anos, tinha três filhos? Mas antes que dissesse o que quer que fosse, viu
fios brilhantes que lhe escorriam pelo rosto. Eram lágrimas que brilhavam
perante os raios de luar.
Apeteceu-lhe chorar também. Mas, por
algum motivo que não soube explicar, não chorou. Ficou só a olhar. O rapaz
parecia mais quieto, porém as lágrimas não cessavam e Júlio sentiu-se um
egoísta. Jamais devia ter feito aquela pergunta. Não era uma pergunta
necessária, só a fizera para satisfazer a sua curiosidade.
Passou um tempo indeterminável sem que se
atrevesse a fazer um movimento ou a emitir um som. Até que ouviu o que lhe
pareceu ser uma inspiração mais profunda. Instintivamente, mexeu-se para mais
perto, bem perto, e sem sequer pestanejar, viu o que lhe pareceu ser o sucumbir
ao sofrimento. Desesperou num segundo, mas logo começou a apalpá-lo, a
sentir-lhe a pulsação e o ténue arquear do tórax.
- Estás vivo, rapaz… estás vivo! –
Gritou com euforia. – Vá, aguenta-te lá! Ainda tens de ajustar contas com
aquele filho da puta que te tramou, lembras-te?
Utilizou todos os argumentos válidos e
não válidos para não deixar que acontecesse o que era quase certo que
aconteceria. Num dos instantes de acalmia, que se intercalavam com os de
euforia, agarrou a mão do quase morto e sentiu-a gelada. Percebeu que tinha de
o aquecer. Ah, como desejou ainda estar com o capote de palha que tinha
apanhado lá em 1755. Mas as vestes que trazia resumiam-se à túnica e pouco mais
que D. Teresa lhe oferecera.
Só havia uma coisa que podia fazer:
aquece-lo com o próprio corpo.
Com cuidado para não magoar ainda mais a
perna que estava partida, abraçou o corpo moribundo. Ouviu um protesto mórbido
e alegrou-se. Pelo menos estava vivo.
O resto da madrugada passou rápido,
Júlio sentiu em silêncio a quase imperceptível respiração da vida que ao seu
lado se prendia por um fio.
Como é que era possível aquilo alguma
vez ter acontecido? Aquele rapaz podia ser seu filho. Tivesse sido agraciado
com a bênção da paternidade e os seus filhos teriam mais ou menos aquela idade.
Tentava não se atormentar, mas todas as palavras do desafortunado rapaz passavam
repetidamente pela sua cabeça. Até que uma lhe martelou mais intensamente o
pensamento: Codosera.
O rapaz dissera que estavam próximo de
La Codosera… e La Codosera era uma aldeia da Estremadura, província espanhola
que fazia fronteira com o Alto Alentejo. Se os seus conhecimentos geográficos
não o enganavam, eram duas freguesias do concelho de Portalegre que lindavam
com La Codosera: Alegrete e S. Julião. Por fim, descobria onde estava,
conseguia situar-se no espaço. Agora que isso lhe interessava pouco ou nada.
A primeira luz do amanhecer começava a
despontar no horizonte e ele continuava com o quase morto nos braços. Os
barulhos que acordavam o dia iam surgindo em crescente, e entre eles, um que
lhe soou destoante. Pôs-se à escuta. Ouviu outra vez um limpar de garganta,
expelindo o catarro da manhã. Levantou-se e desta vez não teve dificuldade em
localizar a origem do som. Na margem da ribeira, um velho homem alcançava
braçadas de água que esfregava no rosto. Seria aquele o tal contacto do passador?
O tal que Carrascão dissera que acudiria ao rapaz? Não, não podia ser. Se fosse
tinha aparecido durante a noite, não à luz do dia, quando era maior a
probabilidade de ser visto.
Ainda assim, teve uma ideia. Abanou com
força o companheiro da noite. Deu-lhe estalos, foi até um pouco agressivo.
- Vá lá, rapaz: geme, geme alto agora!
Com muita insistência lá conseguiu que gritasse
e o velho homem, ouvindo-o, caminhou na sua direcção.
Então, Júlio gatinhou para se esconder
atrás de uma rocha, que já tinha visto ali perto, e ficou a espreitar o velho
carregar o moribundo às costas com grande esforço. E depois seguir para a casa,
que lhe parecia ser a mais próxima.
Fechou os olhos e invocou o micro GPS…
Excelente. Adorei esta forma de abordar o problema da emigração dos anos 60. Uma grande marca da nossa história. Parabéns
ResponderEliminarEpisódio muito interessante. Adorei ler!!
ResponderEliminarDestino incerto, por onde padeço. (Poetizando e Encantando)
Beijo e um bom fim de semana!
Caros Amigos
ResponderEliminarAinda bem que visitaram A Nossa Travessa pois deram-me a oportunidade de vir conhecer um projecto EXTRAORDINÁRIO que no meu modesto entender de homem da escrita vem enriquecendo esta blogosfera.
Se assim não acontecera o Acrescenta um Ponto ao Conto passar-me-ia ao lado o que teria sido uma pena mesmo um pecado para mim do qual, embora involuntário, por maior que fosse a penitência nunca me redimiria...
Estou entusiasmado. Um projecto que meta autores entre os quais conheço da blogosfera a Cristina Torrão com os seus escritos medievais tem forçosamente o meu apoio e por isso peço-vos - tão respeitosamente quanto me seja possível, mas sem baraço ao pescoço, não me chamo Egas :-) - que me autorizem a fazer parte da equipa.
isso para mim seria um prazer mas também uma honra, desde que não viesse deturpar a ideia que, repito acho, deslumbrante. No entanto, se a resposta for um não nada vai mudar: continuarei a vir aqui sempre que me for possível e se assim acontecer deixarei comentário.
Gosto de pensar que a esperança é... a esperança e é (e aqui vai a frase calina) a última a morrer, oxalá a resposta seja afirmativa. E num país onde impera a corrupção fica apenas uma promessa: meio peru vivo no Natal...
Um abração deste novo amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
O meu imeile ("preciosa" criação cá do "ancião" a caminho dos 77) é ferreira20091941@gmail.com para onde me podem responder sff. Obrigado.
ADENDA
ResponderEliminarO "Acrescenta um Ponto ao Conto" já consta da minha LISTA DE BLOGUES QUE SIGO
Caro Ferreira. Mas alguém resiste a essa fantástica oferta de meio peru vivo? Impossível :) Assim sendo, a nossa amiga Luisa Vaz Tavares irá contactá-lo por email. Grande Abraço
EliminarJoão J. A. Madeira
Bom dia, Luísa!
ResponderEliminarNão venho inventar nada, mas, apenas, fazer um reparo.
Vi em alguns blogues, o convite, diplomaticamente escrito, para que viessem ler e, naturalmente, comentar o seu texto. Então, e o comentário para os blogues visitados? Chegou a pensar nisso? Não falo do meu, que não visitou, e que já tem muitos comentários, mas ao qual, suponho, teceria considerações sucintas e talvez agradáveis, mas falo dos outros, que visitou.
Um excelente e abrangente domingo.
Cara Céu,
Eliminareste é um projecto colectivo e como tal não faria sentido tecer comentários personalizados em nome de Acrescenta Um Ponto Ao Conto. Cada um de nós é uno e com certeza, as nossas opiniões são divergentes. Seja sobre que assunto for. Por outro lado, muitos de nós temos blogues pessoais e se assim o entendermos podemos fazer comentários nesse âmbito. Aí sim, verifiquei que estou em falta consigo e por isso: peço desculpa! O meu blogue pessoal está "em banho maria".
Um excelente resto de domingo para si!
Bela viagem!
ResponderEliminarNão querendo "ofender ninguém"
e depois de ler o comentário anterior ao meu
lembrei-me de uma conversa que tive com outro blogger
que anda quase há tantos anos como eu na Blogosfera
eu ando desde 2005 e nunca parei, por isso há 13 anos
e, disse-lhe há 2 dias que ando triste e o porquê!
Já agora peço desculpa pelo desabafo, mas....isto está aqui atravessado
(não é nada convosco)
Mas, há blogues e blogues
há pessoas que pouco fazem, colocam 10 fotos ou apenas 1 foto e deixam um "Pensamento" copiado do Google
e, no entanto têm 20, 30 ou mais comentários.
No meu blogue aparece meia dúzia às vezes 8
e, a maioria deixa algo como um telegrama à antiga
(sim, que agora já não há telegramas)
em que se dizia:
Pai morreu
ou Chego amanhã
EU disse a esse meu amigo que um dia destes chamaria a atenção para isso!
O VOSSO "Bela viagem" fêz-me lembrar o tal telegrama!
Os meus posts dão imenso trabalho, colocar as fotos com sequência
escrever textos adequados às fotos e depois de 1h ou mais de pesquisa
e, não tenho nem 20 nem 30 comentários
como os tais a que me referi, em blogues que não têm quase nenhum trabalho
Enfim....
está o desabafo feito.
Espero que não levem a mal
Sobre o que deixaram no meu blogue
Convidamos-vos a ler o capítulo 4 do nosso conto escrito a várias mãos
"Janelas de Tempo"
pois se é a várias mãos posso perguntar
Porque depois apenas é referido 1 nome, neste caso
Luísa Vaz Tavares?
Obrigado pelo convite.
Excelente domingo
Empolgante momento de um drama conhecido. “O Salto”.
ResponderEliminarQuantos dos nossos saíram a pé. Para trabalhar!
Gente extraordinária, numa época de excepção.
Parabéns, Luísa Vaz Tavares. Vivi o momento com emoção.
Mais um capítulo muito interessante e muito intenso.
ResponderEliminarBoa semana
A nossa História em tempos muito difíceis. Gostei muito da narrativa tão viva na minha memória…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Muito boa esta abordagem de um modo de vida que, a muitos de nós, é totalmente estranha. Ou que jazia, pelo menos, no esquecimento das memórias que no entanto nos construíram enquanto portugueses. Parabéns, Luisa.
ResponderEliminar