15/01/20

Variações em Quadrilha - Capítulo 12 - Final


Imagem encomenda na Internet sem referência ao autor 

Calem todas as palavras para lá das que aqui deixo; cerrem-se todas as pálpebras para que não seja visto mais que as imagens que vos darei; e não se cocem ou arrastem traseiros nos assentos da impaciência se nada entenderem do que lêem. Que não restem dúvidas: para vós, o meu nome é J. Pinto Fernandes, ainda que essa designação não me pertença.
Assumi-o por ordens do meu Pai, a quem nada se nega pelo feitio bondoso mas simultaneamente irascível quando contrariado. Tenham calma, não o incriminem já. Ficou assim desde que em apenas sete dias fez isto tudo e descobriu, tardiamente, que “depressa e bem, não há quem”.
Subitamente, viu-se sozinho no espaço, sentado numa estrela qualquer e afrontado por uma terrível depressão difícil de diagnosticar, por se ter esquecido de criar os psicólogos, e só hoje identificável como a síndrome SNPF-DTMF (sem nada para fazer depois, de tudo mal feito). O que criara não funcionava. Macacos e javalis morriam afogados por falta de informação sobre o espaço a ocupar; tainhas e robalos penduravam-se em lianas, qual Tarzan muito antes do cinema; muitas plantas eram carnívoras e provocavam conflitos de interesses com animais que questionavam a razão da sua existência; e até as pulgas e os piolhos saltitavam de corpo em corpo na vã tentativa de não serem chatos. Repito: não incriminem já o meu Pai. Tentou tudo. De algumas plantas fez chás e ia morrendo por isso; ensinou caminhos marítimos e terrestres e roubou o ar aos grupos que se baralhassem; tirou cornos a uns e pôs cornos a outros e deu asas a alguns até, finalmente, se rir ao descobrir que a utilidade do que voava era a de borrar os de baixo (prenúncio, afinal, de outras espécies que só mais tarde apareceriam). A uns quantos, puf!, eliminou-os, quando descobriu que ocupavam áreas de latifúndio e espezinhavam o jardim que tão ciosamente criara.
Mais tarde, muito mais tarde, viria a fase VACI-qNSAN (vamos acabar com isto, que não se aproveita nada). Uma fase negativista em que decidiu meter água em todo o lado salvando somente umas espécies que, metidas numa barcaça, apertadinhas, quentinhas, o coração a latejar, tudo a latejar, se foram atracando umas às outras muito antes de o barco atracar a rebentar de enjoos por causa da frase bíblica CeM (crescei e multiplicai-vos). Quase desistiu. Quem o mandara criar uma bola que era afinal uma mola, saltitante e de efeitos imprevisíveis? Por que se armara ele aos cucos – consultou a lista e viu que sim, que o cuco já estava inventado – e fizera tudo sozinho? E foi então, nesse instante, que descobriu como numa resposta divina, apesar de nada haver mais divino que ele, que não estava só.
Vindo de uma nuvem cimeira, um jacto de água tingiu-lhe de amarelo o cabelo e as barbas brancas. Humedeceu os dedos, cheirou, e pasmou-se porque já inventara a chuva, mas só dele para baixo. E ouviu uma voz: “desculpe, pensei que não havia ninguém”. Olhou e viu um homem empunhando um tridente. Enfureceu-se. “E não era suposto haver ninguém, mas aí em cima. Eu não te criei, porque nada criei acima de mim. Quem és tu?”. “Eu sou Neptuno, o Deus dos Oceanos”, disse o sujeito. “Ah”, exclamou o meu Pai, “Então, por isso verteste água?”. O outro corou e, numa tentativa de mudar de assunto, perguntou-lhe quem era ele, ao que o meu Pai, apontando para a bola, disse ser o dono disto tudo, que sem ele nada seria possível. “Engraçado. Nós dizemos o mesmo. E só não registámos a patente porque não inventámos os notários. Mas anda daí que eu apresento-te aos outros deuses. Somos uma catrefada deles”. Sem dizer nada, o meu Pai começou a achar que eram deuses a mais. Falando com os seus botões, que ainda não usava, intuiu que tantas divindades, mais tarde ou mais cedo, dariam asneira.
Foi apresentado a um tal Júpiter – se nome, apelido ou alcunha, não sabia – fisicamente parecido com ele, mas a dar-se ares de uma importância que não tinha por não ser mais que um pau-mandado da mulher, Juno, que – soube-o mais tarde – Deusa do Ciúme, sobre ele exercia coacção psicológica não punível por lei por ainda não haver legisladores. Ao fulano repetiu ele, com uma paciência de Job ainda não bíblico, o que já havia explicado ao pescador arpoado: que havia feito isto tudo. Mas que, acrescentou, começava a ter a ligeira sensação de ter feito merda. “Só pode”, respondeu o outro, “Não vias logo que isto era muita areia para a camioneta de um gajo só?”. E desenvolveu. Eles tinham sido mais espertos – cagança e caldos de galinha, cada um toma a que quer, pensou o meu pai – e tinham criado directores direccionados às necessidades de cada utente. Por exemplo, Ceres para a agricultura, Neptuno para os mares, Éolo para os ventos, Vénus para o amor, Eros para o triqui-triqui e até Hades para cuidar dos mortos. “E há-des reconhecer”, continuou, “que, deste modo, a coisa se torna muito mais eficaz. Ainda que, por vezes e mesmo assim, nos deparemos com alguns percalços. Como daquela vez em que o filho do Apolo, o nosso cuidador do Sol, roubou ao pai o carro que todos os dias nascia a Nascente e se punha a Poente e o deixou cair em África. Uma chatice, tudo chamuscado. Obviamente o transformámos, ao filho, em pedra, por castigo. O que, aliás, também fizemos com o Narciso, o angariador de beleza. Um dia, o parvalhão viu a sua imagem reflectida num lago e apaixonou-se por si próprio. Não fui de modas e, zuca!, transformei-o em pedra também”. “Mas por que raio transformam todos em pedra?”, perguntou o meu Pai. “Oh, dá bem menos trabalho que esculpi-la. Depois, temos também a Medusa, a tipa com cabeças a dar-com-um-pau que Perseu pensou ter derrotado, mas que, talvez por ser um semi-deus, não conseguiu. Senão, veja-se a quantidade de cabeças que ainda hoje cortamos e parecem renascer como cogumelos”. “Por isso”, rematou, “deixa-te lá de infantilidades endeusadas e faz como nós: arranja um cooperante e verás que a tua obra te correrá tão bem como aos deuses do Olimpo, antes de sermos esquecidos. O que a ti acontecerá também, inevitavelmente.”
Conheço bem o meu Pai. Como sempre, deve ter-se mostrado senhor do seu nariz e sem dar ouvidos a ninguém. Terá deixado passar o tempo e, de repente, dar mostras de ter tido uma ideia sem que ela fosse dele. E por isso me criou. Aparentemente do nada, porque nem muleta feminina lhe conheci. Se bem que… se bem que, já depois de eu ter sido criado, desaparecesse noites a fio sem que alguém soubesse dele. Mas, talvez por decoro, nenhuma das escrituras fala disso.
Então nasci. Numa noite qual arraial parolo em que as estrelas se fizeram cadentes e me trouxeram camelos e incenso, ao qual, por sinal, até sou alérgico. Ele, paciente como sempre, deixou-me crescer como se faz à criação para a engorda. O meu nome começou a ser bafejado como já o havia sido por um burro e uma vaca; e daí a pintarem-me a figura por me ir tornando famoso foi um passo. Um passo aldrabado, convenhamos. Nascer onde nasci, com o sol a pique, poucos lagos e sem ar condicionado, natural seria que a minha pele fosse tisnada e curtida como as minhas sandálias que resvalavam – estranhamente, porque a China ainda não existia – em cada pedrita que encontravam. Em lugar disso, pintaram-me com a pele branquinha, olhos azuis e cabelos e barba loura em vez da correcta, hirsuta e pintelhosa, como teria. Quadros há, ainda hoje, em que o coração me salta das costelas como se eu fosse uma aula de anatomia ambulante. E fiz umas coisas, sim. Disse umas palavras que ninguém entendeu, chamei a mim criancinhas que hoje me custariam a reputação e transformei a água em vinho. Erro meu, porque depois quem lhes  aturou as bebedeiras fui eu. Só por elas, as pielas, se explica que na hora da minha morte tenham indultado Barrabás, um bandido da pior espécie, sacaninha até mais não, em lugar de me libertarem a mim (seria um sinal dos tempos vindouros?). E morri. Do jeito que todos sabem, mas morri.
Pensava eu. Porque alguns séculos depois, o meu Pai chamou-me e mostrou-me alguns “grafitti’s” de parede onde se dizia que eu voltaria para ressuscitar os mortos, coisa que achei sinistra e pouco higiénica. “Vês?”, disse ele, “O teu nome nunca mais deixou de ser falado”. “Coisa pouca”, pensei eu, “afinal todos os nomes constam da lista telefónica e só se encontram os que se procuram”, mas, submisso, calei-me. “Tens de voltar”, disse ele. Aí, não me contive. Barafustei, esbracejei, mordi-me e disse-lhe que nem pensasse numa coisa dessas. Levar outra vez com pregos do tamanho do melão de um político não eleito? Nem pensar! Aquela merda, nas mãos e nos pés enquanto suportava o hálito desdentado do pregador, dói como o caraças e não há espírito que tranquilize a dor. “Isso foi porque na altura ainda estava a aprender a fazer cola ou fitas de velcro. Agora, tudo será diferente. Irás como um pobre diabo (e fez o sinal da cruz), daqueles com os quais todos são solidários até que morram. Tudo correrá bem, verás. Assim seja feita a minha vontade”.
Comecei por essa altura a ficar farto das vontades do meu pai. Vim como um pobre e como um pobre fui tratado. Ou seja: deixavam-me abandonado pelas ruas e quando me aparecia alguém vinha rodeado de repórteres, falavam coisas mais estranhas que aquelas que eu dissera da primeira vez e entregavam-me comida para um dia. Que se estragava ao fim de dois, sem que de novo me aparecessem. Morri de fome, roto e a cheirar mal, dessa vez. E quando, ao terceiro dia, ressuscitei, cobriram as narinas e gritaram “Vade retro, Satanás”, sem que forças tivesse para me benzer.
Voltei derrotado, mas o meu Pai não desistiu. Socorreu-se da minha magia dos pães e do vinho e do caminhar sobre as águas e disse-me que teria de voltar nessa vertente. Uma vez mais, não a última, cedi. A magia era em mim um dom deficientemente aproveitado. E vi-me, na idade própria, em cima de um palco, cartola numa mão e varinha de pau feito na outra. Agora, reparem: chapéu de coco numa mão e um pau na outra. Algum de vós conseguiria tirar do chapéu um coelho? Assim? Do nada? Tenho a certeza que não. Pois eu consegui. Do vazio da cartola saquei pelas orelhas um láparo envergonhado que me urinou os sapatos. Esperava uma ovação, um “Ah!” geral de bocas esgargaladas para, depois, conquistado o público, encetar a minha doutrina. Qual quê! As gentes enraivecidas chamaram-me aldrabão, flibusteiro, vigarista, mandaram-me voltar para a minha mãe e atiraram-me ovos, pastilhas elásticas há muito coladas às cadeiras e uma vez mais me abandonaram.
Regressei decidido a nunca mais ceder às ideias do meu Pai. Mas talvez inseguro pela idade com que sempre morri, submeti-me ainda à sua última exigência que, com falinhas mansas, como sempre as têm os espíritos ditadores, me sugeriu que, durante um século, ouvisse música e lesse revistas cor-de-rosa, alguns livros, e me quedasse embevecido perante certos programas de televisão. Durante cem anos, nada me disse. Mas quando o prazo acabou, perguntou-me de rompante: “que palavra te sugere o que viste e ouviste durante este tempo?”. Mais maduro, não respondi de imediato. Mas pelos meus olhos e ouvidos correram músicas do Toni Carreira, do Andy Williams, do Roberto Carlos; folhetins das vidas dos filhos, netos e noras da realeza britânica e da mãe e dos filhos do Ronaldo quase nascidos sabe-se lá como, como eu; romances de Corin Tellado e Max du Veuzit; os ciúmes, os namoros, as agressões e até a cor dos vestidos usados no dia em que por paixão, sempre por paixão, as vítimas eram desprovidas do seu amor-próprio e tudo perdoavam até ao ponto de já nada poderem perdoar. Visto à distância, este era um mundo onde só uma palavra tinha cabimento: amor! Amor entre os homens, amor para com os animais, pela Natureza, pelas crianças pobres e ricas de desejos e pelos pobres ricos tão sem riqueza de poder desejar como os pobres. Solidariedade, amizade, companheirismo eram o nome do meio deste mundo sem nome nas pontas. Amor! Que outra palavra poderia eu escolher como resposta ao que me perguntara?
E os olhos sorriram-lhe sob a alvura das espessas sobrancelhas, as pontas dos lábios ergueram-se por baixo do bigode branco e até eu me arrepiei pela candura da missão que me destinava.
Quanto engano, quanto embuste, quanta manha e fingimento, afinal. Todos se amam e todos se invejam e pela cobiça se matam. Querer amar é querer ter e quando se tem adquire-se novo amor no desejo até que se possua, num imparável círculo. Pela posse se agride, se destrói, se mente, se aniquila. Buscam-se troféus individuais em nome de um colectivo que será desfeito pela força de um só, o mesmo que sobre as outras cabeças trepou, venerado, amado, também repudiado mas em silêncio, porque, no fim dos tempos, as paredes estão realmente a adquirir o dom de ouvir. Este é, até para os semi-deuses como eu, o planeta do amor quando visto do céu; mas o da mentira e do medo, quando descido à terra pela vontade do meu Pai.
Dirão tratar-se da minha visão global de um todo humano, Obra Primeira, e por isso frágil, de um Ser ao qual não se conheceu outra. E que, sobre os erros dela, ao sétimo dia descansou. Amar, verdadeiramente, é pessoal e intransmissível, de alguém para alguém. As multidões destilam ódio, só o indivíduo partilha o coração. Será?
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que era amada por Alberto que também amava Elvira que amava Leonor que amava Pedro que amava Amélia que também amava Lili que não amava ninguém. Uma enredada teia que nem o meu Pai alguma vez conseguirá desfazer. Porque, pessoa a pessoa, são tão conturbadas as relações como as milhentas células que entre dois corpos se cruzam. Ao contrário da lâmpada de Aladim, tudo o que se toca foge. Como jangada perdida no mar, busca-se a salvação em quem não se conhece porque só em quem não se conhece pode existir um Génio. Até que se absorve e deixa de o ser, fazendo com que tudo volte ao princípio.
 Como é o meu caso. J. Pinto Fernandes, de meu transitório nome. Que não fiz parte da história e por ela escrevo. Vou partir, talvez fugir, para os braços do meu Pai. A questão é encontrá-lo. Com a mania das invenções, não parou de criar estrelas onde, numa delas, estará sentado à direita de qualquer coisa. Mas, nesta abundância estrelar, não sei onde o encontrarei, o que me preocupa. Está velho e, de cem em cem anos, tenho de lhe dar a medicação.
Receio bem que tudo isto piore, se acaso o não descobrir.    


                                                                           João J. A. Madeira

31 comentários:

  1. Não disse que seria um final épico?!
    Era de esperar; tudo o que sai da pena deste inspirado escritor, não encontra paralelo nos anais da literatura.
    Aliás... esta desconstrução da construção, ou... esta revisão da construção... ai, porra! Esta desmistificação do mito e confirmação do desmito, só lhe encontro paralelo no "poema do menino Jesus" de Pessoa. Aqui fica, dito por MAria Bethania. https://www.youtube.com/watch?v=sTwcoBvA3nU

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    1. Obrigado, Bartolomeu. Grato por, pela desmistificação do mito e confirmação do desmito, nos oferecer essa pérola da Bethânia/Pessoa

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  2. Gostei da historia
    Bjs
    Kique

    Hoje em Caminhos Percorridos - Dica de beleza - Cabelo

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  3. Um final surpreendente, que me deixou um pouco sem palavras.
    Apenas, gostei muito!

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    1. "gostei muito" já são duas palavras boas. Obrigado, Luisa, companheira (e mentora) desta aventura literária.

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    1. Obrigado, Francisco, reconhecido leitor de há algum tempo. Abraço

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  5. É sempre ler aqui.
    Bjins de 5a feira,
    CatiahoAlc./Reflexod'Alma
    entre sonhos e delírios

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  6. Surpreende e belo
    Agradecida pela carinhosa visita
    Hoje vim trazer um convite.
    Neste ano de 2020 quero alinhavar no meu blog Sonhos e Poesia um projeto intitulado "Café Poético" onde no último dia de cada mês será apresentado na minha página uma pérola poética de sua autoria à sua escolha para que possa ser apreciado pelos nossos amigos e amigas leitores. Maiores informações no meu blog. Passe por lá, leia a postagem e sinta-se à vontade para aceitar ou recusar o convite.
    Beijinhos poéticos

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  7. Pensei que no final eu fosse respirar,
    mas qual. Perdi o ar definitivamente.
    Só você pra falar como o João, mesmo.

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    1. Não era caso para ficar sem ar. Isso foi o que aconteceu aos animais que ainda ignoravam o posicionamento no meio ambiente :) Um abraço, Silvio, e obrigado

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  8. Não necessito sequer de dizer que a escrita é de um nível superior. Cheguei tarde (no fim) mas com vontade de, com tempo, recuperar os textos anteriores.

    Abraço e boa semana

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  9. Voltei para ver o que acharam
    da história, principalmente do
    final...
    Bom final de semana aos inspirados
    escritores.

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  10. Surpreendente! Para lá da capacidade narrativa, é apreciável a imaginação do enredo.
    Bj

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  11. Obrigado, Ana, pelas suas palavras. Agradecido abraço

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  12. I follow you # 118 ,follow back?

    https://bubasworld.blogspot.com/

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  13. Passei para ver se havia novidades. Aguardo com expectativa.

    Já estou a seguir para não perder pitada. Convido também a seguir-me aqui https://primeirolimao.blogspot.com/

    Beijinhos,
    Vanessa Casais

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  14. Ótimo texto. Gostei dos enredos que se encontram. :)

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  15. TEXTO PERFEITO A GENTE VIAJA EM CADA PALAVRA ESCRITA UM ABRAÇO

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  16. Abraço, e continuação de Boas Festas, com muita saúde.

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  17. Amem.Nossa Senhora de Guadalupe rogai por nós.Ao rezar o terço cada continha da Ave Maria se transforma em rosa pra ti mãe querida

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