Fotografia: José Bessa |
Foi encontrado sem vida esta madrugada à
porta da sua residência, Alípio Belmonte.
Acarinhado homem de letras e venerado
filantropo, Alípio, como gostava de ser chamado; estava caído de borco com a
chave da residência na mão sem sinais perceptíveis de agressão.
Sabemos que preparara um longo discurso
para as cerimónias do dia de hoje, que se esperava, crítico e contundente.
Homem frontal, mas de grandes afectos,
estava rodeado de uma dúzia de pessoas amigas quando chegamos ao local, sendo
visível a dificuldade da polícia em manter o local seguro tal era a comoção e
surpresa das pessoas ao redor.
Tentamos debalde uma aproximação aos
circunstantes na espectativa de alguma informação complementar ao funesto
quadro, sendo afastados pela polícia judiciária já no local.
A celeridade da polícia local e das
autoridades judiciárias, demonstra bem a importância que, o agora cadáver, tem
no momento em que vivemos.
Chegados à redacção momentos antes do
fecho desta edição, foi-nos ainda possível saber por telefonema anónimo, que
não se conhecia a Alípio Belmonte qualquer urgência do foro médico, nem hábitos
além das rotinas diárias de trabalho e escrita, que irá deixar saudades.
Não deixa família, nem se lhe conhecem
afectos pessoais além dos dedicados à comunidade.
O
repórter no local,
10 de Junho de 2022
José
Bessa
Graaande mistério, que até mesmo a JUDITE se vai ver à brocha para começar a desvendar. Talvez a chave do mistério, seja a chave que o Alípio segura na mão... Ou não!
ResponderEliminarInteressante texto, deixa-nos suspensos por um desfecho.
ResponderEliminarVamos lá saber o que (quem) matou o Alípio.
ResponderEliminarBoa semana